Que o amor não seja eterno, mas que seja terno, com a perspicácia da metamorfose completa.
Que a tristeza visite meu quarto solitários, vez ou outra, com a intensidade da pérola no coração da ostra.
Que ausência se permita mesmo na presença.
Que a felicidade seja, ao amanhecer, a possibilidade de mais uma tarde de sol.
Se chover?
Que a vida brote entre a calçada, numa florzinha tímida com cores motivos pra viver mais um dia.